Colega Sexual: conto

SÓ PARA RELAXAR UM POUCO

Estava no plantão da UTI quando me disseram que uma paciente, que estava em coma e respirando por meio dos aparelhos, precisaria de uma veia para infusão de soro, ou seja, quando as meninas que fazem isso desde ante do meu nascimento pedem uma veia é porque já se tentou de tudo e ninguém conseguiu. É nestas horas que começo logo a rezar, pois, sempre se espera que tudo possa acontecer.

Examinei a doente e percebi que tinha de pegar uma veia no pescoço. Uma colega do corpo de enfermagem veio me ajudar. Como seria um procedimento difícil começei a conversar para distrair um pouco. Só que com um tom um pouco picante.
- Você gosta de carinho?
Ela respondeu pausadamente:
- Claro! Claro que sim. Qual a mulher que não gosta!
Resolvi apimentar o momento e disse:
- Você gosta de tudo devagar?
Ela respondeu posadamente:
- Tudo, tudinho, tudo mesmo devagarinho.
Ai continuei:
- Carinho tem que ser devagar então.
- E beijar tem que ser muito, se não fica ruim. Já imaginou rápido sem nem beijar?
Nesta hora fiquei um pouco nervoso, mas foi bom que peguei a veia de primeira, só que foi a mais rápida da minha vida, sem dificuldades, sem atropelos, sem sujar nada, tudo muito ligeiro. Nessa hora ela não perdeu a oportunidade e também apimentou:
- É, se o senhor for rápido assim em tudo é melhor o senhor nem chegar perto.

Pode?!
Corei como se fosse dia de sol em pleno deserto, mas peguei a veia.
Pode?!