O processo de produção de cultura está intrinsecamente ligado a vida do ser humano. Viver é produzir cultura, marcas da existência do ser humano em seu habitat natural. A produção de material depende da ideologia naquele momento, das condições em que o ser humano vivia naquele local e dos recursos disponíveis a ele naquele momento de vida em particular.
O Brasil representa internacionalmente um modelo de democracia e de superação de fronteiras na construção da relação entre a mais diversa pluralidade cultural. A pluralidade cultural está visivelmente presente no cotidiano, pois, são brancos, negros, pobres, ricos, amarelos, descendentes de outras nações, índios vivendo todos em uma só nação. O grande problema do Brasil é a "indiferença" socioeconômica que alguns possuem em relação aos demais. A diferença socioeconômica no Brasil existe, é marcante e não pode ser deixada de lado pelo profissional de história.
O que deveria existir de fato no Brasil e, por que não no mundo, era a pluralidade cultural sem a desigualdade social. A desigualdade social é produzida na relação de dominação e exploração socioeconômica e política. Quando se propõe o conhecimento e a valorização da pluralidade cultural brasileira não se deve deixar de lado essa questão.
O preconceito ainda existe no Brasil, porém de forma disfarçada e discreta. Ser plural culturalmente é aceitar como igual o que se considera sob algum aspecto ser desigual. O Brasil deveria ser um país de todos, mas parece ser um país de alguns poucos abastados.
A cultura da humanidade é um patrimônio imaterial que ela possui. O modo de viver e pensar de um povo pode ser imortalizado pelas suas poesias, danças, contos, músicas, etc. Cabe ao profissional do ensino da História abordar todo o material disponível e de forma interdisciplinar para levar o aluno a perceber a si próprio no contexto social e os outros em contexto de viver em sociedade.
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