13 de abril de 2011

Como é ser corno!

CONCEITO

Segundo a Wikipédia "Os cornos (também chamados chifres ou hastes) são apêndices da cabeça de alguns mamíferos.", porém segundo a desciclopédia "O corno é um tipo de homem muito otário, que recentemente foi ou está sendo traído pela sua namorada ou esposa.".É deste segundo tipo de cornos que estamos acostumados a ver, ouvir, odiar ou referenciar com um marco da sociedade e que nunca se acabará. Esta discussão é sobre este segundo tipo de corno.


Ser corno é privilégio de alguns e acho que de muitos, pois, nem toda mulher tem brio para sofrer calada sem por o chifre no marido certo, no momento certo ou com uma pessoa qualquer. Algumas são muito dignas e preferem até largar o companheiro a ter de fazê-lo crescer espiritualmente e acabam se privando deste dilema masculino e privando seu companheiro deste privilégio. 

Uma entrevista no youtube revela o poder de participar da sociedade cornal, veja que é bíblico:



A CAUSA

Existem vários motivos que podem levar uma mulher a cororar seu companheiro com chifres. Estes motivos vão desde a predestinação divina, segundo os próprios predestinados, até as atitudes inglórias do próprio beneficiário e portador do chifre em relação a sua companheira. O que as mulheres alegam em geral é que houve falta de atenção, de carinho e de diálogo com elas e dai a decisão da cornagem. Alguns exemplos do prelúdio do ser corno: "Você nunca me valorizou" e isso com um ou dois anos de relação, "Você só quer saber de futebol e amigos e eu sempre só" quando na verdade o futebol é uma vez por semana e a esposa todo o resto, "Eu me sinto um lixo" achando a mulher que a sensação desagradável é só dela, e a mais clássica de todas "Eu preciso me sentir bem novamente" como se sexo com um estranho que a tratará como uma qualquer fosse sinônimo de felicidade e confirmação da sua existência. O problema é que nem todo homem nasceu para falar, ter atenção ao que faz e muito menos dar carinho a outrem, ou seja, na visão feminina o homem nasceu para ser corno.
A visão da mulher sobre o casamento é casar-se para ser feliz ao lado do homem que escolheu. O homem possui duas visões dependentes da idade: quando é novo casa-se para livrar-se da mãe e fazer sexo todo dia, já quando ele é mais maduro busca uma companheira porque haverá um momento em que o pinto não levantará mais e ele não quer estar só nesta hora.

A DESCULPA FEMININA


A mulher geralmente deseja atenção, carinho e companheirismo que são atitudes que todo homem que é casado não consegue dar de bom grado, esqueçe-se de sua obrigação de fazê-lo ou não sabe como se faz isso. 
A mulher se sente solitária e conhece "alguém", geralmente um qualquer, que dá tudo que a mulher quer receber do marido e que não recebe, mas que infelizmente é homem excelente, mas não é seu marido ou namorado e a situação de ser casada começa a pesar. No começo até nem quer envolvimento, mas são tantos momentos de atenção e carinho do outro que "a coisa" vai acontencendo independentemente do consentimento da mulher e quando menos se espera rolou a primeira escapadinha. A segunda já é menos difícil, a terceira já é alegria  total porque geralmente o corno nem notou e a vida  da mulher em nada mudou. Lá prá quinta escapadinha a mulher já vai dirigindo em seu próprio carro e já  vai pagando logo o motel.
A mulher vai caindo na real aos poucos e percebe que ter um casinho, sem modificar nada de sua vida pessoal,  até parece ser bom no início, mas o problema matrimonial continua sem solução, pois, faltam  ainda o carinho, a atenção, o amor, a dedicação, etc. da pessoa que virou corno. O dilema em sua cabeça começa a apertar quando ela percebe que está sendo depósito de esperma para satisfazer seus anseios internos e acaba tentando desistir da situação porque é o tipo de coisa que não lhe acrescenta nada, só preocupação, rancor e mais raiva do corno. 
A comparação é inevitável na vida do ser humano. A mulher começa a comparar o que tem de caso com o que tem em casa. Tudo é comparado até o tamanho da ... porque isso é humano e mulher é dessa raça. É inevitável. Ai reside grande perigo: a paixão mascara a realidade. 
Finalmente ela toma uma decisão que pode modificar o rumo de sua história pessoal: voltar a se comportar como casada, manter eternamente casos ou deixar o corno para que ele viva sua vida como eterno traído caso venha a saber o que a sociedade certamente já descobriu.
Então quando ela é questionada sobre como aconteceu geralmente se ouve "não sei", "foi acontecendo", "quando menos esperei já havia rolado", "o importante é que é passado", "só foi com uma pessoa", "nunca pensei em te deixar", "achei que você não me amava", "eu me sentia um zero a esquerda na sua vida", etc. 
É como uma filha que é menor de idade explicar ao pai a sua gravidez. O marido é o pai e a filha, a esposa. O que o pai faz quando sabe? No mínimo procura saber os detalhes e depois se desespera ou desanima pensando no futuro próximo, mesmo que seja internamente, no final vem a depressão e a aceitação. A aceitação faz tudo parecer mais ameno e tudo se normaliza querendo o pai ou não. O problema é o tempo para esta aceitação que varia de corno para corno.



TIPOS DE CORNO

Existe na literatura mundial várias denominações para o corno. Algumas delas são (http://bobagento.com/tipos-de-corno/):

120: O que vê a mulher fazendo 69 com outro e vai para o bar tomar uma 51.
Ateu: Aquele que leva chifre e não acredita.
Atleta: É aquele que quando leva chifre sai correndo.
Atrevido: Aquele que se mete na conversa da mulher com o Ricardão.
Azulejo: Baixinho, quadrado e liso.
Banana: A mulher vai embora e deixa uma penca de filhos.
Brahma: O que pensa que é o número 1.
Bravo: Aquele que quando chamado de corno quer brigar.
Brincalhão: Aquele que leva chifre o ano inteiro e no carnaval sai fantasiado de Ricardão.
Bateria: O que vive dizendo, “Vou tomar uma solução”.
Burro: É aquele que segue a mulher o tempo todo e quando flagra a mulher saindo do motel com o Ricardão, exclama: “Eu não entendo!”.
Camarada: Aquele que ainda empresta dinheiro para o Ricardão.
Caninha: Aquele que só chega em casa bêbado.
Cebola: Quando vê a mulher com outro só chora.
Churrasco: Aquele que mete a mão no fogo pela mulher.
Cigano: Aquele que toda vez que leva chifre, muda de bairro e diz para os vizinhos que veio de São Paulo.
Crente: Aquele que sempre crê que sua mulher é honesta.
Cururu: Quando vê a mulher com outro fica todo inchado.
Descarado: Aquele que leva chifre e ainda sai desfilando com a mulher.
Desconfiado: Aquele que quando chega em casa procura o Ricardão até atrás dos quadros.
Detetive: Aquele que segue a mulher dos cornos e esquece da dele.
Educado: Aquele que aprendeu com o pai e nunca deixa de cumprimentar o Ricardão.
Elétrico: Quando os outros falam que ele é corno ele diz: “Tô ligado”.
Familiar: Aquele que leva chifre de parente.
Fofoqueiro: Aquele que leva chifre e sai contando para todo mundo.
Fraterno: O que empresta a mulher para o irmão.
Frio: O que leva chifre e não esquenta.
Galo: O que tem chifres até nos pés.
Granja: O que dá casa e os outros comem.
Inflação: A cada dia que passa o chifre aumenta.
Iô-Iô: O que vai e volta.
Justiceiro: Aquele que se vinga fazendo sexo com outro homem.
Manso: Aquele que evita qualquer confusão com o Ricardão.
Masoquista: Aquele que leva chifre e não larga a mulher.
Matemático: O que vê a mulher fazendo 69 com outro e vai para o bar tomar uma 51.
Medroso: O que fica escondido esperando o ricardão ir embora.
Morcego: O que só aparece à noite para chupar.
Político: O que só faz promessa, “Eu vou matar esse cara”.
Porco: Aquele que só come o resto.
Preguiça: O que só chega atrasado, “Eu ainda te pego”.
Recado: Aquele que ainda leva bilhete da mulher para o Ricardão.
Teimoso: O que leva chifre da mulher e da amante.
Terremoto: Quando vê a mulher com outro fica tremendo.
Vingativo: Aquele que descobre que é corno e vai para a rua dar para qualquer um.
Xuxa: O que não larga a mulher por causa dos baixinhos


Acredito que se observarmos bem talvez tenhamos capacidade de, intuitivamente, estarmos fazendo parte de uma categoria convictos que não somos cornos, por exemplo: acreditar que a mulher é sempre honesta em tudo que faz (crente), pensar sempre nos filhos antes de achar que pode ser corno (Xuxa), não acreditar nem no que viu ou ouviu (ateu) e segundo os psicanalistas há alguns que somente choram depressivos (cebola). Mas o que improta é que todo homem possui potencial para sê-lo e não depende somente do homem para participar de uma destas categorias, depende da sua criação, convições, a mulher que vive, a situação atual de seu relacionamento, convicções da mulher, etc. 
É bom não escolher nenhuma agora, mas apenas viver  o relacionamento ou a situação para na hora decidir, o que não se pode é se desesperar e dar uma de corno justiceiro. O mais importante é permanecer calmo e sereno para evitar o estilo Iô-iô.

O CHOQUE DA DESCOBERTA

O pior momento para o corno de qualquer categoria é a hora da verdade, o momento da descoberta. O mundo acaba e parece que o chão some de seus pés, pois, até então "sua" mulher era seu objeto pessoal e intransferível de desejo e o primeiro pensamento, o imediatamente após o saber, é fazer acabar tudo de qualquer preço, ou seja, batendo, humilhando, esbofeteando, surrando, e até mesmo matando.  
Outra coisa que incomoda por demais qualquer corno é a forma da descoberta. A pior forma é ver a mulher com o outro. É melhor ouvir da mulher do que ver pessoalmente ou por meio de imagens, internet ou amigos. O pior meio de saber é pegar no flagra. Saber pelos amigos ainda é bom porque pode se tomar a decisão inicial de acabar a amizade e deixar tudo como está e amigo que é amigo não conta e sabe que não deve contar.
As mulheres mais modernas precisam saber qual o momento mais adequado para evitar a passionalidade de um crime que pode acabar com sua prórpia vida. O MEU CONSELHO É QUE O CORNO NÃO PRECISA SABER E NUNCA DEVE SABER. Se você é mulher e vive esta situação pense duas vezes antes de contar e deixar seu marido ou namorado eternamente, ETERNAMENTE, magoado com você.

AS DECISÕES

Segundo consta no site de Bueno e Constanze Advogados entende-se como crime passional "... que é derivado de qualquer fato que produza na pessoa emoção intensa e prolongada, ou simplesmente paixão, não aquela de que descrevem os poetas, a paixão pura, mas paixão embebida de ciúme, de posse, embebida pela incapacidade de aceitação do fim de um relacionamento amoroso, que tanto pode vir do amor como do ódio, da ira e da própria mágoa.". Já na minha concepção crime passional é a vontade, sem explicações claras, de matar outra pessoa que você ama ou com quem quer que seja para provar que ama de verdade, ou seja, loucamente matar por amar em excesso. 
É como se o mundo realmente não existisse ou acabasse ali naquele momento, é como se a pessoa amada não merecesse compaixão e o outro participante da traição merecesse algo semelhante ou pior por ter roubado o que era eternamente seu, na concepção daquele que ama, o amor. O mundo acabar significa que mais nada importa, tudo acabou naquele momento, nada mais tem sentido momentaneamente, nem a vida dos outros importa, tudo fica preto ou cinza, e o pensamento de matar ou vingar-se  de alguma forma fica fixo na mente. 
Se você é o participante do triângulo amoroso, mas não é o corno CORRA SEM NEM OLHAR PARA TRAS E DÊ UM TEMPO ESCONDIDO ATÉ O CORNO ESFRIAR A CABEÇA e ver que o mundo não é ou era só aquilo ou como ele quer que seja. CORRA VIU! SE VACILAR, MORRE!

AS ATITUDES

As atitudes de um corno são imprevisíveis. O corno pode: deixar a mulher, mesmo sabendo que não existe excorno e que para isso não vai adiantar; viver chorando, depressivo como uma cebola; aceitar, perdoando a situação;  ou, viver com a sua mulher machucando-a com palavras e atitudes e relembrando o assunto sempre que puder para humilhar-se e a sua companheira. Mas, mesmo com estes padrões, qualquer atitude pode ocorrer em uma situação em que ocorra a traição, por exemplo existe um vídeo que vazou na internet de um casal que adota a prática do swing e que ficou famoso devido a presença dos personagens principais no Programa Superpop. O vídeo demonstra o marido ditando as posições sexuais a sua mulher e ao "amigo". Atitude é atitude.

OS PENSAMENTOS
A socidade em que vivemos é machista ainda e principalmente no nordeste no Brasil onde ainda muitos se comportam como se fossem sobreviventes de um passado no presente. A mulher se libertou, cresceu, ganhou seu espaço em todas as áreas. Na medicina ela já recebe honorários iguais aos dos homens exercendo as mesmas funções. Para alguns isso está longe de ser percebido e os pensamentos são sempre de egoismo em relação a toda a classe masculina como sendo o centro do universo.

MORAL DESTA ESTÓRIA

Ser ou não ser corno pode ser uma questão, de tempo! Ninguém quer ser, quando o é tem de aceitar, pois mesmo que abandone a companheira não existe excorno. Atenção e carinho devem existir de ambos os cônjuges, mas o diálogo deve ser iniciado por qualquer um que geralmente é aquele mais velho ou mais amadurecido. Diálogo é o que falta na relação pra aprimorar o que não está no lugar ou em sua devida monotonia. Sair com outros ou outras não vai resolver porque o problema não sai do interior da sua casa e nem do interior do seu coração e quando ocorre o tempo não volta para resolver o que deveria ser conversado.

Para relaxar veja esta entrevista no youtube do grande humorista Nelson Freitas e decidir se vale ou não a pena crescer espiritualmente.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

A sua contribuição será importante. Aguardo o seu comentário.