8 de junho de 2011

RESENHA: IRACEMA

Texto cedido por Tatiana Bezerra
Aluna do curso de Letras - COC/Maceió - AL

José de Alencar é o autor da obra Iracema que foi publicada por várias editoras, mas por mim lida na edição confeccionada pela EDITORA HEDRA LTDA., São Paulo e que foi organizada por Tâmis Parron. A obra está escrita em terceira  pessoa, onde há um narrador caracterizando as personagens. Trata-se de um romance totalmente brasileiro contendo os seguintes personagens: Iracema, era a virgem dos lábios de mel; Martim Soares Moreno, guerreiro branco que representa o colonizador europeu e que era, além de Iracema, a personagem principal; Moacir, filho de Iracema e representa o primeiro brasileiro; e outras personagens como Araquém, Caubi, Poti, Batuirité, Jaceúna e Irapuã.
Martim perde-se dos companheiros pitiguaras em uma caçada e fica sem rumo durante três dias. No interior das matas Iracema se depara com este invasor, Martim, dando início ao romance por meio de uma flechada desferida por Iracema, mas que não fere mortalmente o guerreiro. Seguem-se diversas passagens na obra onde Iracema esconde sua verdadeira identidade indígena até conseguir o amor verdadeiro do seu europeu. No fim o amor entre ambos surge nascendo dessa união um brasileiro nato.
É uma obra romântica tipicamente brasileira, mas com influência do romance clássico europeu incluindo final trágico que ocorre com a morte de Iracema após dar a luz ao primeiro brasileiro e nos braços de Martim com seu enterro no local que um dia chamar-se-á Ceará.
A obra é recomendada para pessoas a partir dos 15 anos de idade e é perfeita para ser explorada pelos profissionais da área de letras em sala de aula.

O livro é um pouco extenso e às vezes cansativo, mas perce-se nele claramente traços da literatura européia da época.

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